sexta-feira, 3 de julho de 2009

Brasil Pioneiro......

É brasileiro o primeiro projeto de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) a ser colocado em prática no mundo. O Conselho Executivo de MDL da ONU deu aval para que o Nova Gerar acumulasse e comercializasse créditos de carbono. Localizado em Nova Iguaçu, o projeto consiste na produção de energia elétrica a partir do biogás liberado pelo lixo em decomposição de um aterro sanitário. A maior parte desse gás é constituída de metano, um dos vilões do efeito estufa. O material é drenado, canalizado e transformado em combustível, que alimenta uma usina de energia elétrica, gerando 12 megawatts de energia. O investimento estimado para concretizar o plano é de US$ 7 milhões.
O Nova Gerar já está proporcionando negócios. O governo da Holanda, por exemplo, fechou um contrato para adquirir cerca de 2,5 milhões de toneladas de carbono até 2012. O preço estabelecido foi de 3,35 euros por tonelada. O negócio foi fechado por meio do Banco Mundial, que comprará os créditos em nome do governo holandês. O país tem todo o interesse em evitar o aquecimento global do planeta. Caso as calotas polares viessem a derreter, como alardeiam os ambientalistas, a Holanda seria uma das primeiras regiões a desaparecer debaixo do mar.

Fonte: http://www.diarioon.com.br/arquivo/4323/geral/geral-43016.htm

Uhuuuu Nova Iguaçu !

Divulgação
Diário OnLine
Pioneiro: Projeto de Nova Iguaçu foi o primeiro
aprovado no mundo

O “Projeto Nova Gerar”, em Nova Iguaçu, é uma das experiências mais bem-sucedidas no manejo de detritos sólidos, com geração de energia e cuidado com o meio ambiente no País. O empreendimento é o primeiro na área de resíduos sólidos no Brasil a contar com o apoio do Banco Mundial.
O projeto, implementado pela empresa S.A. Paulista, em parceria com a prefeitura, substituiu o antigo lixão da Marambaia por um aterro sanitário inteiramente controlado, dentro dos preceitos da agenda 21. Pelo projeto, o Banco Mundial comprometeu-se a pagar pela redução certificada nas emissões de gás metano do lixão e aterro sanitário, usando o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), criado na Convenção de Kyoto sobre agenda 21 e meio ambiente. Por meio de um fundo do governo da Holanda, todas as reduções na emissão de gás metano certificadas independentemente até o ano 2012 serão adquiridas a preço de mercado internacional.
Para o engenheiro Artur Cesar de Oliveira, diretor da companhia S/A Paulista e responsável pelo projeto que deve servir de exemplo para outras cidades do país, os benefícios vão além do respeito ao ser humano. “Em São Paulo e Curitiba, já existem aterros sanitários que não poluem o meio ambiente, mas nenhum outro, na América Latina, reúne o tratamento do lixo hospitalar, a geração de energia, a coleta seletiva de detritos e a integração plena ao meio ambiente e à paisagem, como na Central de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos de Nova Iguaçu”, ressalta Oliveira.

Fonte: http://www.diarioon.com.br/arquivo/4323/geral/geral-43016.htm

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Minhocas: Uma bela ajuda !

O estudo que está a ser feito aponta para uma solução inovadora, através da reciclagem com minhocas (vermicompostagem) que, segundo estas organizações, “comem tudo o que é orgânico”, aumentando a reciclagem e desviando do aterro 80 por cento dos resíduos.
“Se os municípios apostarem nessa fusão vão contribuir essencialmente para a queima de resíduos e para a colocação de resíduos em aterro”, disse em conferência de imprensa Rui Berkemeier, dirigente da Quercus. Segundo o ambientalista, a proposta da Empresa-Geral de Fomento (EGF), que aposta na incineração e produção de energia a partir dos resíduos, prevê “metas fraquíssimas em termos ambientais” e que estão “muito aquém do que prevê a União Europeia”. No essencial, a fusão não iria resolver “o problema da matéria orgânica que continuaria a ir para aterro” tal como os maus cheiros.
Quercus e MPI alertaram que as câmaras poderão estar a tomar uma decisão sem garantias de que a Valorsul venha a ter espaço para receber os resíduos desta região, quando decorrem “negociações em paralelo” com a Tratolixo (Mafra, Cascais, Oeiras e Sintra) para enviar 100 mil toneladas por ano. Face a este aumento, a opção poderá passar pela construção de uma nova linha de incineração que, além de estar a funcionar só daqui a dois anos, não seria comparticipada pela União Europeia. Por isso, os ambientalistas temem que a tarifa proposta à AMO (21,1 €/tonelada em 2002 e 29,4 € em 2025) possa vir aumentar.
A solução por vermicompostagem em unidades descentralizadas a criar é segundo os ambientalistas mais barata (20 €/tonelada), pode receber apoio comunitário até 60 por cento, torna-se rápida de implementar já que não necessita de estudo de impacte ambiental, aumenta o tempo de vida do aterro e reduz os custos ambientais e económicos do transporte dos resíduos.
A AMO deverá decidir até ao final deste mês se dá luz verde à proposta de fusão entre a Resioeste e a Valorsul, que se mantém bem posicionada entre as opções dos autarcas. Só a câmara de Torres Vedras reduziria a despesa em 13 mil euros, de um total de 70 mil.
José Manuel Custódio, vogal da administração da AMO, considera que a vermicompostagem “não resolve a curto prazo os problemas” do ASO, pelo tempo em que as minhocas demorariam a desfazer os resíduos. Poderá antes ser adaptada como “complemento”, a par da recolha seletiva e da compostagem. Segundo o autarca, a Valorsul garantiu à AMO que “há folga” para receber os resíduos do Oeste e ainda pode reduzir para 17€ a tarifa a cobrar.

Fonte: http://www.frenteoeste.com/modules.php?name=News&file=article&sid=4131

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Uma Bomba!!!!!!!!!!!

Nova bomba SRX LP retira chorume de aterros e amplia a captação de gás para produção de energia

bomba srxOs aterros sanitários são um problema grave a ser gerido pelos administradores de todas as cidades, principalmente, nos grandes centros urbanos. O lixo compactado, pela sua constituição, gera um líquido poluente, chamado de chorume, que escorre e é levado pelas chuvas, contaminando o solo e podendo comprometer os lençóis freáticos do local. Segundo os especialistas é classificado como um material altamente danoso, por carregar uma grande carga de microorganismos e metais pesados, como chumbo, cádmio e muitos outros materiais poluidores. Além disso, a decomposição dos materiais orgânicos gera gases como o metano (CH4) e outros. Um problema grave que pode ser solucionado com o uso de tecnologia de ponta e com um trabalho bem realizado de remediação e monitoramento.

Uma nova bomba pneumática que remove o chorume dos aterros e amplia a captação de gás para produção de energia já está sendo comercializada no País. A bomba SRX LP, que faz parte da Linha Durham Geo, comercializada com exclusividade pela empresa de monitoramento e remediação ambiental Ag Solve, é uma opção para bombeamento de líquidos totais e gases.

A nova bomba, desenvolvida para extração de lixiviação e gás condensado, tem como diferenciais resistência a altas temperaturas e número reduzido de peças. O equipamento pode ser montado e desmontado utilizando apenas uma chave inglesa. O SRX LP é uma bomba pneumática provida de válvulas automáticas. Sua taxa de vazão é de até 36 litros por minuto e seu sistema operacional suporta temperaturas acima de 120°C.

Fonte: http://redeenergia.org/produtos-e-empresas/solucao-para-aterros-sanitarios/

São Paulo em perigo

Um em cada três aterros de cidades com mais de 100 mil habitantes de São Paulo está com a vida útil esgotada. Dos 42 grandes depósitos municipais, 14 terão de encerrar as operações neste ou no próximo ano, de acordo com a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb). Na maioria dos casos, as prefeituras já tentam aprovar ampliação ou construção de outros lixões. Muitas recorrem a áreas privadas.

Em Sorocaba, o lixão de 1985 já deveria estar desativado. A área, que recebe cerca de 500 toneladas de lixo por dia, fica entre o Retiro São João, bairro popular, e o Ibiti do Paço, condomínio de luxo. A prefeitura estuda ampliá-lo por dois anos, mas moradores reclamam. “Está muito alto, pode desabar em cima da gente”, diz o pedreiro Ademir Nunes, de 51 anos, do Retiro.

A dificuldade para acomodar tanto lixo em pouco espaço atrai moscas e urubus. “O cheiro é insuportável.”, afirma Nunes. A prefeitura tenta aprovar um local na área rural, mas o projeto recebeu parecer contrário do Ibama. Se não ampliar, terá de mandar lixo para um aterro particular, com nota 8,7. A maioria das áreas privadas tem avaliação positiva no Inventário de Resíduos Sólidos Domiciliares, a ser divulgado este mês.

De acordo com o gerente da Área de Controle, Arunto Savastano Neto, novas tecnologias ampliam a vida de aterros. Mas o custo pode ser elevado. O lixão de Campinas esgotou a capacidade e foi ampliado. “Os operadores querem alterar a cota para ganhar mais 18 meses .” Estudos geotécnicos serão feitos. A Cetesb aprovou a expansão do lixão de Limeira por um ano.

Em Bauru, a prefeitura quer sobrepor uma camada no aterro esgotado para ampliar em quatro anos a vida útil. A prefeitura de Marília revitalizou o lixão e pode operar até o fim do ano. Foi aberta uma licitação. O lixão de Ourinhos, bem operado, fica próximo do aeroporto e não tem licença. Para o gerente, há casos em que as prefeituras têm dificuldade para encontrar áreas. Há também negligência. “Às vezes um prefeito deixa para outro.”

Fonte: http://www.juscelinodourado.com.br/?p=175

Plástico Biodegradável: Mais uma opção

A nova tecnologia, desenvolvida pelo OxoBiodegradable Plastics Institute, resume-se ao desenvolvimento de um novo tipo de plástico biodegradavel.

Os plásticos normais demoram dezenas de anos a decomporem-se totalmente, mas este novo tipo de plástico utiliza um catalisador, que acelera a sua degradação.

Este catalisador é activado em temperaturas específicas ( cerca de 40ºC), que correspondem às temperaturas verificadas em aterros sanitários.

Pode ser reciclado como todos os outros plásticos e, em termos de produção, é possível ser fabricado sem grandes mudanças de maquinaria e sem treinar pessoal especializado.

Existem vários outros tipos de plásticos degradáveis, que, no seu processo de degradação utilizam água para iniciar a degradação. Isto é problemático porque o processo de degradação pode ser iniciado antes do tempo, com água da chuva ou mesmo a humidade presente no ar. Não são muito práticos, sendo por isso pouco usados.

Esta tecnologia inovadora é aquela que produz melhores resultados. Em termos de armazenamento, é equivalente a um plástico normal, e tem um baixo custo, comparando com outros tipos de plásticos degradáveis (aproximadamente 55% mais caro que um saco de plástico normal). Apesar de se degradar mais lentamente que outros tipos de plásticos biodegradáveis (alguns meses), não representa qualquer ameaça para o ambiente porque os produtos resultantes da sua degradação são agua e dióxido de carbono, para além de substâncias que servem de alimento que pode ser consumido por micro organismos (daí a designação biodegradavel).

Fonte: http://gafanhanazare_lixorganico.blogs.sapo.pt/

Destino do lixo de São Paulo

Para podermos entender o que fazer com nossos resíduos é muito interessante ter conhecimento do que acontece com os mesmos quando são coletados em nossas residências, por exemplo.
Atualmente, a cidade de São Paulo está dividida em dois grandes grupos de Subprefeituras, chamados Agrupamentos. Cada agrupamento é operado por uma Concessionária, sendo que das 31 (trinta e uma) Subprefeituras dom município, 13 (treze) são dos Agrupamento Sudeste.
Os resíduos domiciliares na cidade de São Paulo, seja para as Estações de Transbordo ou para os Aterros Sanitários. Como exemplo, podemos citar a Subprefeitura do Jabaquara (SP-JA) que envia seus resíduos tanto para Estação de Transbordo Santo Amaro quanto para Vergueiro.
A coleta que atende todas as residências dom município independentemente se o material está separado ou não é chamada “Coleta Domiciliar ou Regular”. Os resíduos coletados pela Coleta Domiciliar são encaminhados para Estações de Transbordo ou Aterros Sanitários.
Para a coleta e destinação dos resíduos domiciliares, a cidade conta atualmente com 3 (três) Estações de Transbordo, sendo 1 (uma) no Agrupamento.
É importante ressaltar que todos os resíduos coletados pela coleta domiciliar tem, como destino final, os Aterros Sanitários. Ressalta-se ainda o fato de que cada habitante paulistano gera, em média, de 0,8 a 1,2 kg de lixo por dia, quantidade esta comparável com as grandes metrópoles do mundo.

Fonte: http://atitude21.wordpress.com/